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Blog Danilo Neves e O Pênfigo Vulgar Um Blog com Informações a respeito do Pênfigo Vulgar. Tudo sobre a doença numa página interativa e única!

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terça-feira, 3 de abril de 2012

15 anos de minha filha Danielly 4 - O medo de perde-la

Eu durante toda a minha vida sempre tive como sonho ser pai e viver feliz com meus filhos, mais eu não podia mandar no meu destino, porque agente apenas sonha, mais o destino é quem se encarrega de fazer acontecer, e era este destino que teimoso como ele  só, estava perto desfrutar os meus sonhos,  levando pra bem longe de mim a  minha amada Dany.

Enquanto eu corria atrás de descobrir o que era este tal Pênfigo Vulgar, o meu corpo começava a se decompor e eu já temia não ter forças para suportar tamanho sofrimento, até porque eu não encontrava minguem que já tivesse ouvido falar desse nome, e até os médicos eu sentia eles se esquivarem, porem meu medo não era da morte, pois eu sabia que Deus faria o que fosse melhor pra mim, eu tinha medo era de deixar Dany cedo demais e de não acompanhar seu crescimento, e ver o quanto ela se tornaria uma bela garota.
Dany com os padrinhos Carmem e Arimateia

O tempo foi passando e eu fui piorando cada vez mais, meu corpo estava ficando todo coberto de feridas purulentas, principalmente no rosto, que aos poucos foi perdendo toda a pele, mas enquanto eu lutava eu vi que eu tinha um grande exemplo pra seguir, então lembrei de minha Dany passando um mês no hospital em uma Encubadora e em uma bolsa de Canguru lutando ferozmente por sua vida, e eu que tinha ela como exemplo, não podia correr o risco de decepciona-la.

Foi ai que eu vi a importância que ela tinha na minha vida, pois eu teria também que servir de exemplo pra ela, pois sabia que sua vida estava apenas começando, e que muitos percalços ela iria encontrar em seu caminho, e eu não podia decepciona-la.

As feridas no meu corpo saiam todas a olho nu, e logo ficavam vermelhas transformando-se em lesões erosadas e purulentas. Dany me via daquele jeito e não entendia o que acontecia comigo, afinal ela só tinha 4 anos, mas ficava só me olhando como se quisesse me dizer algo, aquilo pra mim já era o bastante para encontrar forças e vencer este desafio.

Aguarde o próximo capitulo.

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